Biografia
de Mário Prata

TEATRO – Em 1970, Mario Prata estreou no teatro com a peça O Cordão
Umbilical, com direção de José Rubens Siqueira. Ainda na década de 70, escreveu
E se a Gente Ganhar a Guerra? (1971) e abordou o tema da tortura em Fábrica de
Chocolate (1979). Nos anos 80, abusou da paródia em Dona Beja (1980), reviu
momentos do teatro brasileiro em Salto Alto (1983), discutiu sobre pecado e prazer
em Purgatório, uma Comédia Divina (1984) e sexualidade e tabus em Papai &
Mamãe – Conversando sobre Sexo (de 1984, em parceria com Marta Suplicy). Seu
maior sucesso nos palcos foi Besame Mucho, peça de 1982, que virou filme
premiado cinco anos depois. Sua peça mais
recente é Eu Falo o que Elas Querem Ouvir, encenada em 2001, com direção de
Roberto Lage.
CINEMA – Mario Prata passou a colaborar para o cinema em 1971. Dentre os
filmes que roteirizou e escreveu o argumento, estão O Jogo da Vida e da Morte (1971),
Chico Rei (1985), Besame Mucho (1987, em parceria com Francisco Ramalho Jr.),
Banana Split (1988), Beijo 2348/72 (1991), O Testamento do Senhor Napumoceno
(1997) e O Casamento de Romeu e Julieta (2003, com roteiro baseado em um conto
do autor).
JORNALISMO – Em começo de carreira, foi repórter na Gazeta de Lins e para o
jornal Última Hora. Nos anos 70, colaborou como cronista no Pasquim, ao lado de
Millôr Fernandes. Em 1993, passou a assinar uma coluna semanal
no jornal O Estado de S. Paulo, onde foi
cronista por 11 anos. Também assinou crônicas para diversas publicações
nacionais, entre elas as revistas Istoé e Época e o jornal Folha de S. Paulo.
TELEVISÃO – Em 1976, escreveu a primeira novela, Estúpido Cupido, um dos
maiores sucessos de audiência na Rede Globo. Escreveu e colaborou ainda
nas novelas Sem Lenço, Sem Documento (1977, Rede Globo), Dinheiro Vivo (1979,
TV Tupi), Um Sonho a Mais (1985, co-autoria), Helena (1987, Rede Manchete) e
Bang Bang (2005, Rede Globo). Dentre as minisséries, telerromances e
programas Caso Verdade, estão Xico Rey (1978), O Resto é Silêncio e O Vento do
Mar Aberto (1981, TV Cultura), Música ao Longe (1982, TV Cultura), Avenida
Paulista, Devolvam meu Filho e O Homem do Disco Voador (1982, Rede Globo)
e A Máfia no Brasil (1984, Rede Globo).
LITERATURA – Sua estreia na literatura foi em 1969, com o texto O Morto que
Morreu de Rir. Em 1987, a premiada peça teatral Besame Mucho foi lançada
em livro. Explorando gêneros, escreveu e participou de dez coletâneas
literárias e da coleção Quem Conta um Conto, projeto adotado em
escolas, com organização do professor Samir Curi Meserani. De 1970 a 1987,
Mario Prata também escreveu e participou de cinco publicações para o
público infantil.
Na década de
90, o autor lançou os seguintes livros para o público
adulto: Schifaizfavoire (1993), James Lins, o Playboy que (não) deu certo
(1994), Filho é Bom, Mas Dura Muito (1995), Mas Será o Benedito? (1996), Diário
de um Magro (1997), 100 Crônicas (1997, pelo Estadão), Minhas
Vidas Passadas – a limpo (1998) e Minhas Mulheres e Meus Homens (1999).
Em 2000,
escreveu inteiramente online o livro Os Anjos de Badaró, o primeiro projeto do
tipo no país. Nesta década, lançou Minhas Tudo (2001), Buscando o seu Mindinho
(2002), Palmeiras, um Caso de Amor (2002), Diário de um Magro 2 (2004), Paris,
98! (2005), Purgatório – A Verdadeira História de Dante e Beatriz (2008) e Cem
Melhores Crônicas – que, na verdade, são 129 (2008). Os livros de Mario Prata
estiveram na lista de mais vendidos nove vezes, liderando-a em seis ocasiões.
Mais recentemente, o autor tem se dedicado à literatura policial, com dois
livros publicados do gênero: Sete de Paus (2008) e Os Viúvos (2010). Sua
publicação mais recente é Almanaque Pinheiro Neto, livro comemorativo lançado
em 2012.

Nenhum comentário:
Postar um comentário